Chaves, quem diria, chegou ao poder no Brasil. Calma: não se trata do controverso presidente da Venezuela, Hugo Chávez, e, sim, do personagem do seriado, no ar há 25 anos no SBT. Em entrevista ao colunista Bruno Astuto, domingo em O Dia, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, declarou: “Sou uma pessoa que conhece o Chaves perfeitamente, assisti a todos os episódios, porque a Paula (filha da ministra) só comia vendo Chaves. Sei até hoje tudo sobre ele.” Os fãs do personagem adoraram a notícia. “Acho ótimo uma autoridade falar nele. Chaves une a América Latina. O que o Hugo Chávez muito quer, o Chaves fez ’sem querer, querendo’”, brinca Pablo Kaschner, 31 anos, autor do livro Chaves de um Sucesso, sobre o personagem.
Outro admirador do mexicano, o analista de sistemas Davi Ferreira, 29, também gostou de saber que ele foi citado pela ministra, cotada para suceder Lula na presidência. “Isso prova o sucesso da série. E é exibido até hoje, sinal de que tem público. É bom ver que as pessoas gostam de um programa inocente como o ‘Chaves’”, analisa.
A webdesigner Renata Bianco, 24, acredita que Chaves atinge um público amplo: “Tem gente de todas idades e classes sociais”, diz. A série sobre o menino pobre que vive num barril em uma vila passa às 12h45 no SBT. Com média de 8 pontos de audiência, sexta-feira ficou em segundo lugar, com pico de 10 pontos. Já o desenho animado volta ao canal por assinatura Cartoon Network no mês que vem, às 8h de sábado e 6h de domingo.
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