Belinda Peregrín Schull fará apenas 21 anos no dia 15 de agosto, mas é uma jovem veterana. Está no mundo do entretenimento desde os 10 aninhos como atriz e cantora. Com seu novo CD, Carpe Diem, ela se mostra uma alternativa latina às musas adolescentes americanas.
Na mesma linha de Lady Gaga, Ke$ha e Ashley Tisdale, Belinda apostou em uma sonoridade com timbres eletrônicos e dançantes, além de tempero e atitude rocker. Mas não se esqueceu de oferecer algumas canções doces e românticas.
As cinco primeiras faixas são adrenalina pura. Temos refrãos fáceis, arranjos energéticos e um clima de festa no qual a voz da jovem estrelinha se encaixa feito luva. Compositora de todas as faixas, ela veste mesmo a camisa, soltando a garganta sem dó nem piedade.
Egoista (dueto com o rapper Pitbull), Dopamina e Lolita são destaques dessa metade inicial do CD, e não farão feio nas pistas de dança de todo o planeta.
A segunda metade do álbum começa com a doce balada Cuida de Ti, e possui um clima mais ameno, com exceção do rock eletrônico Wacko, que tem forte influência de Taintet Love, maior sucesso do grupo Soft Cell nos anos 80. Mi Religion é balançada e reflexiva, lembrando algumas coisas da Madonna da primeira metade dos anos 90.
Nas românticas Maldita Suerte, Sal de Mi Piel e Gaia, Belinda nos apresenta sua faceta mais doce, que também é muito cativante.
O visual que a jovem cantora mostra na capa e no encarte do CD encarna uma lolita que concilia inocência, bom humor e muita sensualidade. Uma das fotos a mostra dançando com um esqueleto em um jardim florido, por exemplo.
Carpe Diem, frase em latim que significa aproveite o dia e que marcou o filme Sociedade dos Poetas Mortos (1989), estrelado por Robin Williams, também é boa indicação do espírito atual de Belinda. Ela de fato aproveitou seus dias e fez um disco pop adorável.
Serviço
Carpe Diem- Belinda
Gravadora: EMI
Preço médio: R$ 30
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