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sábado, 7 de março de 2009

Conheça melhor Carlos Villagrán, o Quico da turma do Chaves

O intérprete de Quico, garoto mimado e filho de Dona Florinda, nasceu em 12 de janeiro de 1944. O curioso é que ele no início não era nada rico.

No vilarejo onde vivia, a sua família era a mais pobre de todas: Carlos Villagrán na sua infância nunca havia dormido em um colchão.

Ele é conhecido como Pirolo, pois antes de atuar em Chaves, tinha um personagem com esse nome. Ainda antes de viver o Pirolo, Villagrán foi fotógrafo profissional de vários jornais conceituados do México. Seu sonho era ser comediante ou jogador de futebol. A convite de Rubén Aguirre, Carlos Villagrán deixou a fotografia aos 23 anos e começou a viver Quico, personagem que já interpretava no teatro.

No ano de 1978, Carlos Villagrán deixou o elenco de Chaves. Devido à imposição de Roberto Bolaños, Carlos foi impedido de atuar com seu personagem no México, forçando sua ida para a Venezuela. Lá fez o programa Federrico, que não fez muito sucesso. No México, fez Ah que Kiko e, no Chile, O circo de monsieur Cachetón e Kiko botones.

Carlos Villagrán disse que ele deixou o elenco de Chaves e Chapolin porque seu personagem Quico estava ganhando muita popularidade e ele estava sendo convidado para gravar discos e comerciais. Por isso quiseram diminuir a participação dele nos seriados e ele não aceitou. Entretanto, numa entrevista, Chespirito disse que Carlos Villagran o falou que queria tentar carreira solo e Bolaños disse que tudo bem, mas se ele quisesse voltar ao Chaves, todos o receberiam de braços abertos. Carlos Villagrán já teve um caso com Florinda Meza antes de esta se casar com Chespirito. Ficou 20 anos sem se falar e ver Roberto Bolaños, até que encontrou-se com este num especial da Televisa em homenagem ao comediante realizado no dia 1° de Abril de 2000, onde aparentemente fizeram as pazes. Pelo contrário da história com Maria Antonieta(Chiquinha), Quico aparece no desenho, a briga com Bolaños, que durou vinte e dois anos, faz parte do passado e ambos retomaram a amizade de outrora. Atualmente, mora em Guadalajara, México, e tem um circo, El Circo de Kiko, que inclusive já veio ao Brasil. Ele vive com sua esposa e com seus seis filhos.

Programas próprios

Carlos trabalhou na Venezuela em vários programas: "Niño de papel" (1981), "Kiko botones" (1981). "Federrico" (1982), "Las nuevas aventuras de Federrico" (1983) e "El circo de monsieur Cachetón". Estas séries não tiveram o mesmo êxito que os programas de Bolaños.

A empresa mexicana Telerey ofereceu para Carlos a série "¡Ah qué Kiko!". Chespirito não pôde evitar o uso do nome do personagem na nova série devido a mudança de grafia. Por outro lado, não durou muito tempo devido à inesperada morte de seu companheiro de trabalho Ramón Valdez, que também havia sido seu companheiro nas séries de Bolaños.

El Circo del Kiko

A seguir, Carlos fundou um circo (como muitos de seus outros companheiros de série): "El circo de Kiko", que levou a vários países da América Latina. Villagrán esteve no Brasil, com seu circo, em 1995. Naquela ocasião, o ator participou de dois importantes programas de entrevista: "Programa Livre" e "Jô Soares Onze e Meia".

Finalmente, se estabeleceu na Argentina, onde Chespirito não detém direitos sobre "Quico" e pôde seguir interpretando livremente o personagem.

Curiosidades

  • Apareceu nos dias 21 e 28 de Setembro de 2008 no programa "Pânico na TV" da emissora Rede TV, quando foi apresentada uma matéria sobre Carlos Villagrán e seu circo. Nesta oportunidade o humorista voltou a atacar Bolaños, reafirmando que foi tirado do programa e acusando Chespirito de "querer ser Deus e dono de tudo". Alegou, ainda, que o personagem Quico é seu, já que vários de seus trejeitos foram criados por ele. Vesgo e Silvio no circo do Kiko do Chaves, Vesgo e Silvio entrevistam o Kiko do Chaves, Silvio e Vesgo dão bola quadrada para Kiko. Mas depois da entrevista mandaram um vídeo para o Pânico falando sobre mensagens subliminares na entrevista envolvendo os antigos companheiros do seriado. No final da entrevista o inesperado aconteceu: depois de 40 anos "Kiko" finalmente recebeu sua bola quadrada. Villagrán agradeceu dizendo: Oh, meu Deus o Kiko jamais teve uma bola quadrada!
  • O outro lado da entrevista de Kiko.
  • O ator tinha uma relação a Ramón Valdéz. Quando ele estava no hospital, muito mal de saúde, e Villagrán disse: Nos vemos lá em cima no céu. Mas ele contrariou Villagrán, e bem humorado disse: Não se faça de louco, nós vemos lá embaixo, no inferno.

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